Tenho pensado em tantos projetos incríveis que rondam minha cabeça.
Mas o máximo que tenho conseguido fazer é um arroz com feijão com um legume e uma farofa, tirar o lixo e passar uma vassoura na casa.
Tenho planejado escrever pelo menos metade do meu livro até o fim do ano. Minha biografia. O livro tão sonhado.
Mas o máximo que tenho conseguido fazer é rabiscar umas frases no caderninho da cabeceira, dar conta da roupa suja e ir ao supermercado.
Está na lista o curso de meditação, começar a yoga, caminhar no condomínio. Até voltar a pensar na minha tão amada dança de salão.
Mas o máximo que tenho conseguido fazer é acender um incenso no fim do dia, tomar um Torsilax para a lombar e me alongar um pouco no chuveiro.
Tenho idealizado muito as viagens e as aventuras que quero fazer antes dos 50 anos. São tantos lugares para ir. Tantas coisas diferentes para viver!
Mas o máximo que tenho conseguido fazer é almoçar na Barra da Tijuca no fim de semana, caminhar no Muriqui e tomar um sorvete em São Francisco.
Tenho sonhado muito em encontrar equilíbrio. Achar o sentido da vida, o propósito da minha existência e o porquê de estarmos aqui.
Mas o máximo que tenho conseguido fazer é olhar o céu com devoção todos os dias, agradecer por estar viva e sobreviver. Ah! E escrever umas crônicas de vez em quando. Como essa aqui.